No passado dia 5 de julho foi apresentado na Sala de Actos do Museo Nacional de Arte Romano de Mérida o Projeto “Arqueología de Lusitania: Proyecto Internacional de Investigación y Difusión en la ciudad romana de Ammaia (Portugal)", projeto inserido no âmbito da investigação da Cidade Romana de Ammaia, em Marvão, no qual a Universidade de Lisboa, a FLUL e o Centro de Arqueologia da ULisboa- UNIARQ participam como instituições parceiras.
O projeto agora apresentado tem como objetivo a criação de uma rota turística e cultural entre Portugal e Espanha, que irá incluir, entre outras atividades, visitas aos locais de trabalho arqueológico, exposições temporárias no Museo Nacional de Arte Romano de Mérida e publicação de artigos científicos. O projeto conta com o apoio do Instituto do Património Cultural de Espanha, do Ministério da Cultura e Desporto e do Governo de Espanha.
A apresentação do novo projeto ficou a cargo de Pelayo Moreno, Presidente da Fundação de Estudos Romanos, Trinidad Nogales, Diretora do Museu Nacional de Arte Romano e Diretora científica do Projeto, Carlos Montez Melancia, Presidente da Fundação Ammaia, e Carlos Fabião, Professor da Universidade de Lisboa e co-diretor do Projeto.
A cidade romana de Ammaia foi criada pelos romanos entre os fins do séc. I a.C. e os inícios do I d.C., em local nunca antes habitado. Localizada na freguesia de São Salvador da Aramenha, concelho de Marvão, constitui-se como o mais importante vestígio arqueológico da sua época existente na região do norte alentejano.
A Fundação Cidade de Ammaia nasceu no início década de 1990 com o objetivo de investigar, conservar, valorizar e divulgar esta cidade romana, que se constitui como o mais importante vestígio arqueológico da sua época na região do norte alentejano.
Texto: Tiago Artilheiro (FLUL-DRE, Núcleo de Imagem, Comunicação e Relações Externas)
Fotografia: Fundação Cidade de Ammaia (Direitos Reservados)