Programa em Crítica Textual

logoO Programa em Crítica Textual foi fundado em 2008, por iniciativa de João Dionísio, e funciona de forma ininterrupta desde então, formando Mestres e Doutores cujos interesses se multiplicam pelas diversas áreas do pensamento relacionadas com a edição de textos antigos e modernos, literários e não literários.

O ensino da Filologia e da Crítica Textual na Faculdade de Letras decorria já, porém, em período muito anterior, o que possibilitou de resto a própria existência do Programa em Crítica Textual. A nossa história começou, portanto, muito antes da formalização do Programa, em 2008. Vários separadores desta página (História; Antigos Professores; Antigos alunos) serão em breve dedicados à memória de um magistério na FLUL a que o Programa em Crítica Textual dá continuidade.

Os estudantes procuram-nos por reconhecerem a solidez dos nossos programas e o prestígio do nosso corpo docente. Também porque somos o único Programa de estudos pós-graduados do País sobre edição de textos a incluir, nos seus planos de estudos, reflexão e prática sobre texto antigo, além de texto moderno. Esta combinação, que exige competências específicas do corpo docente, permite valorizar distintivamente o curriculum dos nossos estudantes, quer eles pretendam seguir um percurso académico, quer prefiram optar por um percurso profissional.

Somos igualmente procurados por quem, num mundo onde o trabalho previsível vai sendo, ou será em breve, substituído por IA, pretende desafiar-se e evoluir através do pensamento científico e da prática orientada por métodos criticamente definidos, que visam a criação de conhecimento. Por quem se preocupa com os meios de autenticação de autoria humana, no mundo que se avizinha.

O Programa em Crítica Textual acolhe com entusiasmo estudantes que tenham já em mente o desenvolvimento de um projeto filológico ou especificamente de edição de texto, e que tenham preparação prévia na área da Crítica Textual.

Recebe com o mesmo entusiasmo aqueles que, tendo formação superior noutra área, demonstrem interesse por desbravar caminho na Crítica Textual e vontade em fazê-lo. Não nos faltam exemplos de sucesso com estudantes chegados de outras áreas do conhecimento a quem devemos a multiplicação de pontos de vista e o enriquecimento dos diálogos.

 

Mestrado em Crítica Textual

O Mestrado em Crítica Textual prepara especialistas em edições complexas de textos literários e não literários, em suporte de papel ou em suporte digital. Os nossos mestres são recursos preciosos em qualquer organização que se dedique à publicação de edições académicas e científicas (estudos, edições acompanhadas de estudos e/ou de anotações, edições digitais, revistas indexadas, projetos científicos e outros equivalentes) e ao tratamento dos materiais necessários à edição e ao estudo (manuscritos, livros anotados etc.) dos textos. O Mestrado em Crítica Textual permite assim igualmente adquirir competência para avaliar as edições disponibilizadas pelo mercado editorial e fazer recomendações sobre as melhores edições, com base em critérios objetivos e na experiência, quer no âmbito dos média, quer em instituições públicas e privadas.

O Mestrado, centrado na área científica de Línguas e Ciências Filológicas, permite uma escolha entre o ramo científico (a concluir com a apresentação e defesa de uma dissertação) e o ramo profissionalizante (a concluir com a realização de um estágio e a apresentação e defesa de um relatório de estágio).

Para a realização de estágios, apoiamo-nos num protocolo com a Imprensa Nacional e noutro protocolo com o Serviço de Edições da Biblioteca Nacional. Incentivamos e apoiamos também os nossos estudantes na identificação de editoras especializadas no livro académico-científico para a realização de estágios.

Plano de Estudos

1.º ano (S1 e S2): curso de especialização

História da Crítica Textual | Produção de Textos | Transmissão de Textos |Tópicos de Crítica Textual I | Tópicos de Crítica Textual II

2.º ano (S3 e S4): investigação e redação do trabalho final

Ramo científico: Seminário de Orientação | Opção livre (12 ECTS) | Dissertação

Ramo profissionalizante: Seminário de Orientação | Opção livre (12 ECTS) | Estágio e Relatório de estágio

Créditos totais: 120 ECTS

Duração total: quatro semestres

Informação Útil

Vagas: 10 | Acreditação A3ES: com acreditação em 2022 por seis anos | Registo em vigor na DGES | Horário: Diurno | Regulamento do Mestrado em Crítica Textual

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Doutoramento em Crítica Textual

O Doutoramento em Crítica Textual visa o pensamento sobre os fenómenos da criação de quaisquer textos literários e não literários, assim como os fenómenos da transmissão de textos, desde época antiga ou desde época mais recente. Abrange igualmente as diversas práticas de edição (incluindo a digital) e o pensamento sobre estas práticas, que permitem o progresso do conhecimento, não só sobre os textos editados, mas também sobre a ciência da edição.

O curso tem início com a frequência de seminários (dois obrigatórios e três opcionais) durante quatro semestres (120 ECTS). Seguem-se dois semestres de investigação autónoma e redação de uma dissertação de doutoramento inédita e original, sob orientação de um ou mais professores (60 ECTS).

A frequência dos seminários pode ser substituída pela participação em projetos de investigação reconhecidos pela Comissão Científica do Programa em Critica Textual ou por um plano de trabalhos sob supervisão, igualmente reconhecido pela mesma Comissão.

Plano de Estudos

1.º ano (S1 e S2): curso de doutoramento

Tópicos Avançados em Crítica Textual I | Tópicos Avançados em Crítica Textual II | Opções (60 ECTS) Veja a oferta letiva atual aqui. (Link para Seminários)

2.º ano (S3 e S4): investigação orientada

Seminário de Orientação I (30 ECTS) | Seminário de Orientação II (30 ECTS)

3.º ano (S5 e S6): tese

Investigação e redação (60 ECTS)

Créditos totais: 180 ECTS

Duração total: seis semestres

Informação Útil

Vagas: 8 | Horário: diurno | Regulamento do Doutoramento em Crítica Textual

Contacto: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

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Professores

Ângela Correia

Diretora do Programa em Crítica Textual

angela correia

 

Professora Auxiliar da Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa, e investigadora do Centro de Linguística da mesma Universidade. Publicou dois ensaios sobre a lírica dos trovadores galego-portugueses, que incluem a edição crítica de sátiras e cantigas de amor: Ama. A Importância de um nome no conhecimento dos Trovadores Galego-Portugueses (Bibliotrónica Portuguesa, 2017) e O Outro Nome de «Don Estevan». Oito Sátiras relacionadas com Sancho II de Portugal (Biblioteca Nacional, 2021), área de estudos a que dedicou diversa bibliografia. Editou criticamente seis romances e dois dramas de Camilo Castelo Branco (Imprensa Nacional, 2013-2023), e duas obras de crítica literária de Vitorino Nemésio (Imprensa Nacional, 2019). Defendeu, em 2001, uma tese de doutoramento sobre as cantigas de amor do trovador português Joam Soares Coelho.
João Dionísio

joaodionisio

 

Professor Catedrático da Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa, e investigador do Centro de Linguística da Universidade de Lisboa. Publicou recentemente uma nova edição crítica de Frei Luís de Sousa, de Almeida Garrett (Imprensa Nacional, 2022), e de O Labirinto da Saudade e outros ensaios sobre a cultura portuguesa, de Eduardo Lourenço (Fundação Calouste Gulbenkian, 2023). Dele também saíram nos últimos anos Os Livros de M. S. Lourenço (FLUL/Imprensa Nacional, 2023) e Doença Bibliográfica, sobre espólios e edições de autores modernos (Imprensa Nacional, 2021). Apresentou, em 2001, uma tese de doutoramento sobre a influência de João Cassiano no Leal Conselheiro, de D. Duarte.
Cristina Sobral

cristinasobral

 

Professora Associada com agregação da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Doutora em Literatura Portuguesa pela mesma Faculdade. Investigadora do Centro de Linguística da Universidade de Lisboa. Diretora da Cátedra Camilo Castelo Branco. Colaboradora da BITAGAP (Bibliografia de Textos Antigos Galegos e Portugueses), da Universidade da Califórnia. Coordenadora do Corpus de Textos Antigos em Português até 1525. Editora crítica de textos antigos portugueses: Flos Sanctorum de 1513; Primeira Crónica dos Lóios, de Paulo de Portalegre. Editora crítica de romances de Camilo Castelo Branco. Autora de diversos estudos sobre as tradições textuais (manuscritas e impressas) de textos hagiográficos medievais e modernos e sobre os processos de escrita camiliano e queirosiano.
Fernando Brissos

brissos

 

Professor auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde tem lecionado disciplinas no âmbito da linguística histórica, da crítica textual e da linguística portuguesa. Investigador do Centro de Linguística da Universidade de Lisboa, do Linguistik Zentrum Zürich [Centro de Linguística da Universidade de Zurique], do Grupo de Pesquisa em Dialetologia e Geolinguística da Universidade de São Paulo e do Grupo de Pesquisa Sociogeolinguística da Universidade Federal de Uberlândia. Doutor em Linguística Portuguesa, especialidade de Linguística Histórica, pela Universidade de Lisboa, onde também fez um pós-doutoramento sobre metodologias inovadoras aplicadas à variação linguística. Foi docente de Estudos Portugueses da Universidade de Zurique e diretor da Cátedra Carlos de Oliveira do Instituto Camões/Universidade de Zurique. Tem proferido conferências em vários países e publicado estudos nos domínios da linguística histórica (incluindo dialetologia) e da crítica textual. Igualmente tem orientado alunos nesses domínios em instituições de vários países.
Elsa Pereira

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Tem como alma mater a Universidade do Porto, onde concluiu uma Licenciatura (2003), um Mestrado (2007) e um Doutoramento (2013). Foi bolseira de Doutoramento (2008-2011) e de Pós-Doutoramento (2014-2019) da Fundação para a Ciência e a Tecnologia. É investigadora contratada pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (2019-2024) e leciona no programa de Crítica Textual desde 2018. Integra o conselho diretivo da European Society for Textual Scholarship. A sua investigação, atualmente acolhida pelo CLUL, tem privilegiado os estudos textuais e de edição, nos paradigmas analógico e digital. Publicou uma edição crítico-interpretativa da poesia de Jorge da Câmara (ca.1619-1649) e uma edição crítico-genética das obras de João Penha (1839-1919), além de diversos artigos em revistas científicas internacionais.

 

 

Seminários

História da Crítica Textual

(12 ECTS, S1, 2.ª, 14-18, João Dionísio)

Neste seminário o estudante familiarizar-se-á com uma das questões mais importantes da atualidade: a preservação do património; neste caso, do património textual. Porquê preservar certos textos através de edições? Para quê coligir informação sobre os documentos que os transmitem? Como proceder à comparação entre esses documentos? Que enquadramentos legais condicionam a edição de textos? O que fazer com as fases de elaboração de um texto antes de o autor chegar ao resultado que considere final? E como determinar que esse é de facto o resultado final? Qual é o contributo das ferramentas digitais para a preservação e o estudo do património textual? Estas questões foram tendo, ao longo do tempo, respostas diferentes e, às vezes, antagónicas. Neste seminário, o estudante poderá conhecer as respostas mais importantes e formar a sua própria opinião acerca de um assunto multifacetado e controverso. Os autores que ilustram o tratamento destas questões são Fernando Pessoa, Eça de Queirós, Luís de Camões, entre outros.

 

Transmissão de Textos

(12 ECTS, S1, 4.ª, 14-18, Ângela Correia)

A operação de emenda, durante o processo de edição de textos cujos autores já desapareceram, há mais ou menos tempo, é das mais exigentes em fundamentação e enquadramento. Cada caso, consideradas todas as circunstâncias de criação, de publicação, de transmissão do texto, pode exigir ponderação específica e resposta própria. A transmissão do conto «Tanta Gente Mariana», de Maria Judite de Carvalho, levanta a questão da resposta adequada a diferentes tipos de erros de autor. A edição crítica do romance camiliano Carlota Ângela é uma lição sobre como a condição de texto inacabado constitui um freio no processo de emenda. A edição crítica de cantigas trovadorescas, como a de Ai flores, ai flores do verde pino, de D. Dinis, revela-se um importante e repetido alerta para que a emenda se deve manter a salvo de expetativas. A prática regular de edição crítica e, portanto, de emenda, precedida de ponderação, seguida de fundamentação, constituirá experiência importante para os estudantes.

 

Produção de Textos

(12 ECTS, S1, 3.ª, 14-18, Cristina Sobral)

Depois da morte de um autor, a sua obra não será mais alterada, a não ser, em condições estudadas em Transmissão de Textos, por entidades que lhe são alheias. Até ao momento da morte do autor, existe sempre a possibilidade de alteração do texto por sua vontade, documentada em diferentes tipos de testemunhos. Este seminário estuda o processo de criação literária documentado em testemunhos sobre os quais incidiu, em graus diferentes, a vontade do autor, com destaque para os testemunhos autógrafos, manuscritos ou dactiloescritos. Procura questionar e definir conceitos usados pela crítica genética para o estudo dos processos de escrita, sem esquecer que estes processos são complexos e que se relacionam com processos de transmissão, permitindo-nos refletir, de forma mais global, sobre a escrita enquanto catividade intelectual. Para este estudo serão consideradas obras de Camilo Castelo Branco ou de outros autores, das quais disponhamos de testemunhos autógrafos, e que nos permitam praticar dois tipos de edição, a genética e a crítica.

 

Tópicos de Crítica Textual I: O Cânone Linguístico

(12 ECTS, S2, 4.ª, 14-18, Fernando Brissos)

Só podemos editar cabalmente textos de outras épocas se soubermos a história da língua ou línguas respetivas. Por outro lado, só podemos estudar a história de línguas com longa tradição escrita, como o português, se soubermos explorar os respetivos testemunhos textuais. Este seminário proporciona formação avançada no domínio da linguística histórica, mais concretamente da história do português, para o estudante de Crítica Textual, que tem questões e problemas específicos. Os alunos aprendem, sempre em ambiente prático e com recurso a documentos medievais e modernos, as respostas a questões como: que português começa a ser escrito no século XIII? Que português é levado, nas naus dos Descobrimentos, para fora da Europa? Como se consegue responder a questões como estas a partir da análise de textos que foram escritos, em contextos fundamentalmente desconhecidos, por pessoas que [também?] não conhecemos? A interdisciplinaridade, característica nuclear da Crítica Textual, forma parte integrante do programa, na medida em que estabeleceremos pontes para outros ramos do conhecimento (sobretudo a história, a cultura e a literatura).

 

Tópicos de Crítica Textual II: Edição Digital

(12 ECTS, S2, 3.ª, 14-18, Elsa Pereira)

Tópicos de Crítica Textual II: Edição Digital – De uma maneira ou de outra, todas as edições realizadas atualmente podem ser consideradas “digitais” em sentido lato, na medida em que são realizadas em suporte eletrónico, com recurso a computadores. No entanto, um e-book em PDF ou uma simples página web em HTML não são edições “digitais”, no sentido estrito do termo, pois não se afastam essencialmente do paradigma impresso – nem quanto ao método de trabalho editorial, nem quanto ao tipo de experiências proporcionadas ao utilizador. Depois de desfazer alguns equívocos relacionados com o nosso objeto de estudo, este seminário procura definir o paradigma digital de edição em termos teóricos e metodológicos, além de proporcionar um espaço de partilha de aprendizagens e experiências concretas de investigação. Serão trabalhados em aula vários tipos de edição académica (edições interpretativas de testemunho único, edições críticas pluritestemunhais e edições genéticas de fontes documentais complexas), aplicando os módulos de codificação XML-TEI a textos de autores como Gregório de Matos, João Penha, Fernando Pessoa, Pedro Homem de Mello e José Saramago. No final, os estudantes serão capazes de realizar um pequeno projeto de edição académica digital para uma obra, um texto ou um documento à sua escolha, recorrendo a ferramentas de publicação em acesso aberto.

 

 

Teses

Últimas teses defendidas

 

Doutoramento

 

Mestrado

 

 

Atividades

5 de março de 2024

entrevista 2024

 

O plano editorial e os processos de edição da Imprensa Nacional (Anf. III, FLUL, 15h30). A entrevista a Cláudio Garrudo (Diretor da Unidade de Edição e Cultura da Imprensa Nacional) e Paula Mendes (Editora-chefe da Imprensa Nacional), por Ivo Castro (Professor Emérito da Universidade de Lisboa) e Inês Marques (Mestre em Crítica Textual) foi a primeira de uma série de Entrevistas sobre Edição, organizadas pelo Programa em Crítica Textual.

Ouça o podcast aqui. Veja o vídeo aqui (em breve).
29 de Janeiro de 2024

apont progress

 

Apontamentos de Progresso. Os mestrandos e doutorandos em Crítica Textual dão início à reunião de todo o Grupo, incluindo docentes, regularmente três vezes por ano: janeiro, maio e setembro. O objetivo é a apresentação e discussão, em conjunto, do andamento dos respetivos projetos de tese, das dificuldades enfrentadas ou das conquistas alcançadas. Pretende-se com esta partilha o apoio mútuo e o estímulo intelectual que sempre resulta das conversas entre aqueles que enfrentam problemas científicos afins.
22 de novembro de 2023

natalpct2023

 

Natal do PCT. No Gabinete do Programa em Crítica Textual com as mãos de mestrandos, doutorandos, docentes e familiares, foi erguida uma singular árvore de Natal, depois de terem sido feitos enfeites variados com restos de papel, cartão, fitas velhas tornadas laços e lacinhos. Houve bolos e bolachas, brindes e muita alegria natalícia.
21 de setembro de 2023

rececao caloiras

 

Receção às caloiras 2023-24. Antigos e atuais professores, antigos e atuais estudantes do PCT foram convidados para acolhermos a nova turma de mestrandas, num singelo convívio durante o qual um jogo nos permitiu conhecer melhor todos os presentes e gargalhar um pouco. Todos saíram carregados de livros oferecidos.
 

 

Contactos

Directora do Programa em Crítica Textual

Prof. Doutora Ângela Correia

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